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Como é o Universo?



Não sei se acontece com vocês, mas desde a minha infância sempre ocorreram algumas coisas, digamos, inexplicáveis como cena repetida ou o famoso dejá vu, tais fenômenos acontecem na minha vida com certa freqüência até os dias de hoje. Dentre todos os fatos o que mais me impressionou foi um sonho no qual contemplava a morte do meu pai, fato este que tornou-se realidade, infelizmente, aproximadamente seis meses após o citado pesadelo. Em alto mar, com menos freqüência, ocorreram alguns travamentos interessantes, este fenômeno que defini merece uma explicação; Navegando em um navio com aproximadamente 100 metros de comprimento estando na ponte de comando (Passadiço) verifiquei em determinado momento uma descontinuidade nas linhas do convés, idêntico aos que ocorrem em travamentos e descontinuidade nas imagens do computador, a princípio atribui tal fato a uma ilusão de ótica, porém, depois de alguns reincidentes fiquei um tanto intrigado com estes que chamei de “travamento de imagem idêntica ao que ocorre no computador”.
Voltando para o déjà vu descobri, de acordo com as estatísticas, que ele ocorre em qualquer indivíduo com ou sem problemas médicos psicológicos, segundo determinadas correntes de psicanalista tal fenômeno seria somente simples fantasia e ou realização do desejo dentro do nosso subconsciente. Outros afirmam que é causado por uma combinação errônea no cérebro, ou seja, o nosso cérebro confundiu o presente com o passado. Alguns parapsicólogos acreditam que ele está relacionado a uma experiência de vida passada. Mas enfim, nem uma dessas explicações resolve o caso da minha “premonição” da morte do meu pai, pois a mesma não foi ilusão momentânea, ainda bem que cheguei a comentar com algumas pessoas mais próximas tal evento. Logo, todas as soluções propostas anteriormente foram descartadas pelo raciocínio lógico, uma vez que nem uma delas é aplicável ao meu caso. Então passei a formular uma teoria própria baseada em alguns fatos científicos descritos abaixo:
Será que estamos vivendo em uma grande máquina rodando o programa Universo?
Neste caso seria fácil explicar o fenômeno observado no navio, mas como pederia explicar o dejá vu? Costumo utilizar um conceito já citado em uma postagem do dia 14/03/2010 “Star Trek Quântica”. Acredito que o universo é formado de uma série de universos finito-infinitos, esta ideia surgiu quando estudava intervalos numéricos de funções, fiz a seguinte pergunta: - uma vez que a matemática representa tão bem o mundo físico porque não teorizar o inverso, ou seja, os padrões de nosso mundo seriam matemáticos? Não é de admirar que cada imagem vista no seu computador fosse devidamente compilada para ser vista da maneira que o autor deseja que seja vista? 
O Universo seria uma combinação de Matéria, Matéria escura, Energia e Vibrações? Um físico chamado Vlatko Vedral diz que o Universo não passa de um conjunto de informação, segundo ele, quebrando o Universo em pedaços cada vez menores no final teríamos somente bits. Apesar de tal fato explicar uma série de esquisitices e até o dejá vu, pode-se levar a serio tal afirmação do ponto de vista científico? Afinal um bit é o menor pedaço de informação representando a diferença entre duas possibilidades como: sim ou não, verdadeiro ou falso, zero ou um, ligado ou desligado etc. A palavra bit, em inglês, se refere à unidade física de armazenamento de informação de seu computador sendo registrado por um imã minúsculo em um dos pólos de seu drive de memória. A diferença do universo é que ele seria governado pelas leis da física quântica. Temos ainda os computadores que conseguem trabalhar informações utilizando a física quântica lendo os qbits ou bits quânticos minúsculos. Assim enquanto um bit pode dizer sim ou não, um qbit pode dizer sim e não simultaneamente, por isso os computadores quânticos conseguem resolver problemas impossíveis para computadores normais. Em seu livroDecoding Reality, the Universe as quantum information”, Vlatko argumenta, com bases científicas, que deveríamos encarar o universo como um enorme computador quântico. Na realidade a física mostra que os elétrons podem armazenar bits de informação, não só podem como fazem isso. A questão toda é como é processado tudo isso. Seria o Bóson de Higgs esse proccessador? É de grande interesse dos cientistas a descoberta do Bóson de Higgs, sendo a única peça que falta para montar o quebra-cabeça para explicar a "matéria" do nosso universo. Depois de ser descoberto que o átomo era divisível e um resultado da interação de partículas mais fundamentais, tais partículas foram descobertas uma a uma. Assim foram descobertos os quarks e léptons, férmions e bósons, totalizando 16 partículas sendo: 12 partículas de matéria e 4 partículas portadoras de força. Mas quando consideradas individualmente, nenhuma dessas partículas possuem massa daí a importância de se encontrar o Bóson de Higgs. Assim sendo apesar de todos os avanços científicos ainda não sabemos o que originou a matéria no nosso Universo. O Modelo Padrão (ver postagem de 24/02/2010), é a Teoria básica da Física que explica a interação de todas as partículas subatômicas nela é previsto o Bóson de Higgs como a partícula fundamental para explicar como a massa veio a existir, por isso muitos a chamam de “A Partícula de Deus”. Apesar de suas deficiências o Modelo Padrão tem um enorme poder explicativo, Toda a ciência e tecnologia atual foram desenvolvidas com base nele. Lembrando que tal teoria diz respeito apenas à matéria ordinária ou matéria da qual somos feitos e detectável pelos nossos sentidos. Baseado no descrito não é difícil intuir que talvez a maneira de como o mundo seja visto dependeria da combinação deste bóson. Assim sendo antes de falar que só acredita no que pode ver pense duas vezes.
Será que o Universo é um holograma?
Talvez o Universo seja um holograma, esta era a convicção de Bohm, afinal os físicos tinham dissecado o átomo chegando a elementos básicos da matéria. Descobriram que o elétron literalmente não possui nenhuma dimensão parece um contra censo uma vez que tudo no nosso universo tem dimensão. Mas o mistério não acaba aqui o elétron pode se manifestar tanto como uma partícula quanto sob a forma de onda. Ele pode também se dissolver numa nuvem indistinta de energia e se comportar como se fosse uma onda que se expande através do espaço. Quando um elétron se manifesta como onda, pode fazer coisas que nenhuma partícula consegue. Então se for disparado contra um obstáculo onde foram abertos dois furos, ele passa através de ambos simultaneamente. Quando elétrons semelhantes a ondas colidem um com outro eletro criam padrões de interferência. Esta capacidade de transformação é comum a todas as partículas subatômicas. Em 1982 na Universidade de Paris, uma equipe de pesquisa liderada pelo físico Alain Aspect realizou um experimento chamado de "teste de Bell", cujo resultado pode mudar a face da ciência. Aspect e sua equipe descobriram que sob certas circunstâncias partículas subatômicas como os elétrons são capazes de instantaneamente se comunicar umas com as outras a despeito da distância que as separe. Não importa se está distância é de 10 metros ou 10 bilhões de metros. De alguma forma uma partícula “sabe” o que a outra está fazendo. Para David Bohm, as descobertas de Aspect implicam dizer que a realidade objetiva não existe e o universo está no coração de um holograma fantástico, gigantesco e extremamente detalhado. O experimento de Aspect viola a afirmação de Einstein que nenhuma comunicação pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Como viajar mais rápido que a velocidade da luz é o objetivo máximo para quebrar a barreira do tempo, tal fato tem feito com que muitos físicos tentem encontrar maneiras elaboradas para descartar os achados de Aspect. No Brasil temos as teorias de deduções lógicas do engenheiro Geraldo Cacique quando descreve “Os Efeitos mágicos da luz”, acredito que tias conclusões reforçam a teoria do um Universo holográfico, abaixo a descrição desses efeitos segundo o seu autor:
- O Efeito Cristina: Ou "a instantaneidade da luz nos proporciona a mágica de enxergarmos todo o nosso Universo Visível nas posições reais em que os seus astros ocupam no momento em que os observamos, como se os fótons tivessem a capacidade de se mover de maneira instantânea." Tal instantaneidade seria admissível em um holograma uma vez que na realidade a luz não percorreu nem uma distância.
- O Efeito Mariana: É "a propriedade da luz que faz com que a velocidade que o fóton percorre a distância entre a sua fonte e o receptor seja sempre c em qualquer referencial, independente da velocidade V de expansão do Universo". Nesse caso o os feixes do “projetor” já chegaram todos no nosso universo visível criando uma realidade que contemplamos.
- O Efeito Luiza: É "a propriedade da luz que nos permite ver o fóton emitido por uma fonte de luz A, com a velocidade v, sempre vindo da mesma posição, independente do módulo de v".
- O Efeito Daniel ou as ilusões da luz: "O efeito Daniel é a propriedade da luz que permite que um fóton seja visto ao mesmo tempo por observadores diferentes com velocidades e trajetórias diferentes, de acordo com a verdade de cada um, mostrando também que a luz funciona como se tivesse a capacidade de ser transmitida de uma maneira instantânea".
- O Efeito Paula: "O Efeito Paula é a propriedade da luz que faz com que o raio de luz seja curvo. Isso ocorre quando existe uma velocidade relativa v entre uma fonte e um receptor que não seja uma velocidade de afastamento. Podemos também dizer que o Efeito Paula corresponde a um raio de luz curvo, cujos fótons são emitidos em direções diferentes".
É verdade que as teorias propostas em Deduções Lógicas estão sob análise, mas acredito que as correções propostas na Física estão condizentes com as observações. Há oito anos Geraldo Cacique se dedica às suas teorias, que foram sendo divulgadas através da Internet, no site: www.deducoeslogicas.com.
Os cientistas do experimento GEO600, instalado na Alemanha, vêm procurando por ondas gravitacionais. Eles ainda não encontraram nenhuma, mas podem, por acaso, ter descoberto os limites fundamentais do espaço-tempo, ou o ponto onde o espaço-tempo deixa de se comportar como o suave contínuo descrito por Einstein e se transforma em "grânulos" da mesma forma que uma foto em um jornal se dissolve em pontos de tinta à medida que se faz um zoom. Os cientistas do GEO600 se depararam com este efeito inexplicável, uma espécie de ruído captado continuamente pelo seu gigantesco detector, mergulhando a cerca de 600 metros de profundidade no planeta Terra. Eles acham que o GEO600 estava sendo atingido pelas convulsões quânticas microscópicas do espaço-tempo. Hogan afirma ainda que: “se o resultado do GEO600 é o que se suspeita, então nós estamos todos vivendo em um gigantesco holograma cósmico. Tal idéia seria uma extensão natural das atuais teorias sobre os buracos negros e dos nossos melhores entendimentos sobre a estrutura do cosmos". Portanto a ideia de Universo holográfico, é perfeitamente lógica e de acordo com as teorias da física aceitas por toda a comunidade científica. Trabalhos teóricos posteriores demonstraram que ondas quânticas microscópicas poderiam codificar as informações do interior do buraco negro na superfície bidimensional de seu horizonte de eventos. Abrindo caminho para a idéia de um universo holográfico, assim sendo toda a informação tridimensional da estrela precursora do buraco negro poderia estar registrada em uma espécie de holograma 2D. Nos anos 90, Para propor um universo holográfico, Leonard Susskind e Gerard't Hooft estenderam tal princípio para todo o Universo. Se eles estiverem corretos toda a informação contida no Universo inclusive os raciocínios que você está tendo neste exato momento estão codificadas bidimensionalmente em uma realidade imaginária do que chamamos Universo. Para que a esta teoria seja verdadeira, uma “esfera imaginária” que representa a fronteira final do nosso Universo deve conter uma espécie de "pixels cósmicos" ou “pequenos quadrados”, cada um contendo um bit de informação, Rodando em um computador ou em uma espécie de holodeck, idêntico ao de Star Trek. Portanto Isaac Newton estaria certo quando afirmou: “O universo é simplesmente uma máquina gigantesca”. Esses pixels cósmicos teriam sido registrados pelo  experimento GEO600. É importante perceber que talvez o ruído não seja uma "evidência" de que vivamos em um Universo holográfico, pode ser só ruído de uma fonte interna do experimento ainda não localizada. O que Hogan afirma é: “a proposta de um Universo holográfico está de acordo com todas as atuais teorias da física e o ruído captado pelo GEO600 faz sentido como uma explicação dos bits de informação bidimensional gravados na esfera imaginária que nos envolve”. Afinal, olhar para os dados com outra perspectiva pode ser uma mera questão de mudar o holograma de posição e passar a ver outra imagem.
Concluindo, o dejá vu pode ser uma imagem recebida com antecedência ao acontecimento uma vez que o tempo, neste caso não é seqüencial, não seguindo o padrão que imaginamos (presente, passado e futuro), o holograma ou programa pode errar a seqüência da nossa realidade ocorrendo assim o dejá vu. Quanto ao fenômeno de travamento seria uma interupção ou pequena falha de hardware causando irregularidade na imagem gerada, em outras palavras: o dejá vu seria um problema de software e o travamento de hardware.

Devido ao princípio da incerteza, afirma Hawking, em seu livro: O Universo em uma casca de noz que: "não haverá apenas uma história do universo contendo vida inteligente. Ao contrário, as histórias do tempo imaginário serão toda uma família de esferas ligeiramente deformadas, cada uma correspondendo a uma história no tempo real na qual o universo infla por um longo tempo, mas não indefinidamente. Baseado neste princípio e os teoremas da incompletude de Kurt Godel, que sepulta à tentativa de unificar a matemática num sistema formal como propôs Hilbert. Devido as ciências, principalmente a Física, estar assentas fortemente na matemática, isso pode significar que não é possível chegar a uma Teoria de Tudo ou uma explicação do tudo. Acredito que nos fazemos parte de uma pequena parcela de uma realidade verdadeira que talvez nunca possamos contemplar devido aos limites impostos pela nossa percepção e inteligência, mas como já disse antes, acredito na capacidade humana de vencer desafios. Em outras palavras, quem sabe um dia tudo será explicado com o desenvolvimento da nossa capacidade de distinguir o que é verdadeiro ou falso.
Fontes:

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