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O Mar

Simulador de Manobra de Navios

Hoje ao ver um navio atracado no porto, talvez muitos não tenham a ideia de quão importante e imprescindível para a civilização humana seja a atividade do transporte marítimo, sem desmerecer é claro os outros meios de transporte importantíssimos também, vou fazer aqui uma reflexão sobre este tipo de transporte, devido ser desconhecida sua importância pela maioria de nos brasileiros, talvez por não esta ligado ao nosso dia-a-dia. Enfim, apesar de tudo acredito que não tem como negar a importância do transporte por navio para a economia mundial e obviamente para a economia brasileira. Afinal aproximadamente 95% do comércio exterior brasileiro são realizados por via marítima, cerca de 70% de tudo o que é produzido no planeta é transportado por navios, infelizmente aqui no Brasil por desconhecimento de nossas autoridades perdemos uma considerável quantia de divisas pelo descuido de ter simplesmente extinguido uma companhia como a ex-centenária Lloyd Brasileiro, com a saída desta que era a maior empresa da America Latina abriu-se um rombo na capacidade brasileira de gerir nosso frete e comercio internacional hoje o Brasil tem uma participação pífia na reciprocidade do transporte de mercadorias, mas acredito que talvez os governos futuros deem a devida importância para atividade da Marinha Mercante no sentido de desburocratizar e tornar esta atividade mais competitiva.
Hoje em dia os navios tornaram-se mais modernos e cheios de tecnologia, mas que caminho foi trilhado para se chegar a esse patamar?
UMA BREVE HISTÓRIA DA NAVEGAÇÃO
Muito provavelmente ideia de embarcação como meio de transporte tenha surgido quando foi observada a flutuação de troncos de arvores que caiam no rio, dessa observação os seres humanos descobriram que poderiam atravessar rios com mais facilidade a princípio creio utilizando as mãos como meio de propulsão, com o passar do tempo foi descoberto o remo e talvez com o balanço das folhas ao vento teve-se a ideia de utilizar “velas” como meio de propulsão, depois alguém deve ter observado que poderia transportar mais “mercadoria” cavando o tronco das arvores construindo assim a primeira canoa para transportar suas “mercadorias”, mais tarde quem sabe, passou-se a utilizar vasos de barro, peles de animais e outros “avanços” no desenvolvimento da atividade marinheira. No decorrer do tempo e com o aumento do conhecimento os egípcios construíram as primeiras balsas de feixes de junco, com o tempo aprenderam a amarrar esses feixes, as embarcações então passaram a ter forma de uma colher. Em 4.000 a.c temos um marco, a construção de galeras, barcos compridos e estreitos impulsionados por uma fileira de remadores. Em 3.200 a.c, os egípcios inventam as velas, também aprendem a construir embarcações com pranchas de madeira. As embarcações egípcias carregavam em torno de 700 toneladas, uma vela e uma fileira de remadores de cada lado impulsionavam as embarcações mais leves, as mais pesadas tinham uma vela retangular. Inicialmente os egípcios usaram uma vela quadrada, após 2.000 a.c, a vela tornou-se mais larga e alta, dirigiam suas embarcações com grandes remos ao lado da popa. Os egípcios construíam suas embarcações sem quilhas e sem vigas, simplesmente encaixavam as pranchas por meio de juntas para formar o casco, em mares agitados a popa e a proa afrouxavam por isso amarravam uma pesada corda em volta da proa e a estendiam ao longo do convés. Minoanos e micênicos construíram sólidas galeras de guerra impulsionadas por uma fileira de remadores de cada lado e utilizavam uma vela quadrada. Gregos e fenícios em 500 a.c construíram embarcações com dois mastros, usavam velas quadradas melhorando com isso a direção em alto mar; após 300 a.c, os gregos começaram a usar vela triangular acima da vela principal, nos navios maiores, acrescentaram outra vela quadrada perto da popa, era um velame simples, de quatro velas. Suas primeiras galeras tinham uma fileira de remadores em cada lado, entre 1.000 e 800 a.c, adaptaram um aríete na proa, na linha da água, era empregado nas batalhas e destinado a destruir o casco da embarcação inimiga. Em 700 a.c, construíram galeras com dois bancos ficando mais velozes, em 650 a.c, inventaram os trirremos (três fileiras de remadores), as juntas eram mais apertadas, por isso tinham cascos mais resistentes. Os romanos criaram a maior frota mercante dos tempos antigos, seus navios mediam 55 metros de comprimento, 15 metros de largura e transportavam 900 toneladas com mil passageiros. Nas guerras os romanos faziam uso dos quinquerremos, cinco fileiras de remadores. Os navios vikings eram as melhores embarcações da Europa setentrional entre o século VIII e XI d.c, mediam 24 metros de comprimento e 5,1 de largura, o casco era de pranchas superpostas e fixadas com pregos revirados, era impulsionada por 16 remadores de cada lado, tinha uma vela quadrada presa a um mastro de 12 metros de altura. As velas quadradas eram apropriadas para ventos de popa, que sopravam por trás, ao contrário, as velas triangulares não eram eficientes quando se navegava contra o vento, nas galeras do ano 1.300 d.c, os remos só eram usados quando o vento não soprava, essas embarcações eram mais compridas e largas que as galeras de guerra, uma galera comum carregava 130 toneladas. No século XV os construtores de navios do Mediterrâneo continuaram a construir embarcações de cascos fixando as pranchas de madeira à armação da quilha e das vigas, substituiu-se os remos laterais por um leme na popa, a mudança da mastreação (com castelo de popa e proa ) deu mais potência a embarcação. No século XV os exploradores Cristovão Colombo, Vasco da Gama, Fernão de Magalhães e o capitão Drake, usaram esse tipo de embarcação; tinham velas redondas, um mastro principal no meio, um mastro dianteiro na parte da frente e um mastro de ré na parte de trás. O mastro principal e o mastro dianteiro sustentavam uma vela quadrada e o mastro de ré sustentava uma vela triangular.
Fatores econômicos e necessidade de riqueza (ambição) impulsionaram os grandes navegadores para os mares nunca d’antes navegados.  As superstições, os monstros e o medo foram sepultados, e erguidos às esperanças e ambições. Portugal, favorecido por sua localização geográfica, na ante-sala do Atlântico, e por condições políticas generosas, foi o primeiros país europeu a empreender a corrida colonialista. Vale aqui uma menção à Escola de Sagres cuja relatos e crônicas sobre as viagens de descobrimento no século 15 não há nenhuma alusão à existência dessa Escola Naval, segundo lenda ela teria sido fundada pelo príncipe português dom Henrique (1394-1460), filho de dom João I. Supostamente, no local se reuniam exploradores, cientistas e famosos professores estrangeiros. Lá, eles definiam métodos para navegar, desenhar cartas e adaptar navios, de acordo com observações astronômicas, meteorológicas e oceanográficas. Entre os frequentadores, estariam grandes descobridores como Cristóvão Colombo, Bartolomeu Dias e Vasco da Gama. Segundo Thomaz Oscar Marcondes de Souza, sócio emérito do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, existia uma escola, mas não era tão badalada assim e nem ficava em Sagres.  Foi ensinado sobre tal escola, mas na realidade em Lagos, ao sul de Portugal, partiam para a costa ocidental da África os navios da empresa dos descobrimentos. À medida que as embarcações avançavam para o sul, ao longo do litoral africano, surgiam problemas náuticos, que pouco a pouco eram resolvidos, do que resultava a aquisição de conhecimentos práticos da arte de navegar. Ele afirma, no entanto, que o ensino no porto de Lagos era rudimentar e que somente nos últimos anos do reinado de dom João II houve de fato estudos científicos na navegação portuguesa, que chegaria ao apogeu com dom João III, entre 1521 e 1557. Os portugueses eram exímios navegantes, mas não tinham exclusividade sobre o conhecimento. “Nenhum segredo era privativo dos náuticos portugueses. A caravela não era invenção nem de uso exclusivo deles”, afirma Marcondes de Souza. Na realidade alguns fatos colaboraram para a possibilidade de se fazer as grandes navegações, como a aplicação da Matemática e Astronomia.
No campo sociopolítico temos a Revolução de Avis, ocorridas em Portugal (1383-1385), através da qual os grupos mercantis venceram os senhores de terras, afastando os entraves ao expansionismo marítimo-comercial da burguesia lusa. O primeiro passo desta expansão ocorreu com a conquista dos árabes da cidade de Ceuta, em 1415. Passados dez anos, os portugueses aportaram em Madeira. Mais dois anos, e os Açores foram descobertos. Ao dobrar o Cabo Bojador, no ano d e 1434, Gil Eanes iniciou o período de maior exploração do continente africano em sua faixa litorânea. A necessidade de mão de obra barata, para desenvolver atividades produtivas nas terras recém-descobertas, levou o branco a escravizar o negro. Para justificar seu ato de violência contra uma raça, com o aval “científico” da teoria da evolução, foi criada a ideia de superioridade racial. Quando os turcos invadiram a Europa Oriental e conquistaram a sede do Império Romano do Oriente, Constantinopla (1453), já estava os lusitanos em avançado estágio expansionista. O bloqueio praticado pelos turcos, em relação ao comércio, paralisado, era um imperativo. A descoberta, em 1482, da embocadura do Congo, por Diogo Cão, seguida pela viagem de Bartolomeu Dias, cruzando o Cabo das Tormentas, em 1488, deus aos portugueses a convicção de que em breve chegariam às Índias. Enquanto os portugueses conscientizavam-se de seus próprios passos, Colombo engatinhava no escuro. Movido pelo sonho de chegar ao Oriente navegando pelo Ocidente, já que para ele tinha certeza da esfericidade da Terra, o navegador genovês "descobriu" a América, em 1492. Preocupado em preservar suas conquistas, D. João II, rei de Portugal, entrou em entendimento com a Espanha, visando assinar um acordo bilateral sobre as terras descobertas ou ainda a descobrir. Recusou os limites estabelecidos Papa Alexandre VI, na Bula "Inter-Coetera", em 1493, e satisfez-se com a delimitação de 370 léguas a oeste de Cabo Verde, acertado pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494. Passado um meridiano, as terras a leste seriam de Portugal e, a oeste dele, seriam da Espanha.
Já no século XV, Vasco da Gama desembarcou em Calicute, na Índia (1498), estabelecendo assim o definitivo contorno da sonhada rota comercial até as fontes produtoras de especiarias. Glorificado pela descoberta realizada em embarcações transbordando de especiarias, Vasco da Gama retornou à pátria, cheirando a lucro.
Para fechar com brilho o movimento do século XV, D. Manuel, o Venturoso, enviou uma frota dirigida por Cabral, visando à montagem de entrepostos comerciais as Índias. Desviando-se da rota estabelecida por Vasco da Gama, a esquadra do nobre português descobriu oficialmente as terras do Brasil, a 22 de abril de 1500.
Mais algumas viagens, sendo a mais importante a de Fernão de Magalhães, que iniciou a circunavegação do Planeta Terra (1519 a 1522), e, como consequência, surgiu um novo mundo. Para assim dizer o mundo cresceu. A “Ciência Náutica” desenvolveu-se não seus aspectos teóricos, mas, sobretudo, na prática, a qual, em última instância, é o critério da verdade. As dificuldades despertaram o espírito inventivo do homem dos tempos modernos. Para cada problema existente, procurava-se uma solução adequada. As grandes invenções contribuíram para a efetividade dos grandes descobrimentos. E estes seriam a resposta para as crises socioeconômicas dos europeus. A partir daí, o Brasil passaria a ser uma fonte de enriquecimento dos países exploradores. Era apenas o início da explicação à qual o país estaria submetido durante séculos. Mudaram os colonizadores, sofisticaram-se as formas de explorar, mas a exploração continuou.
Atualmente as embarcações atingiram um alto grau de sofisticação nas diversas áreas pertinentes a este veículo de transporte seja no passadiço, praça de máquinas ou comunicações uso do computador tornou-se rotineiro hoje as embarcações são utilizadas para uma infinidade de propósito, um exemplo clássico seria a indústria do petróleo.
NAVIOS DE APOIO OFFSHORE
O Brasil é um grande produtor mundial de barcos de apoio offshore, as empresas nacionais atingiram alta competência em prazo, preço e qualidade nesse nicho de mercado. O líder do segmento é o estaleiro Aker Promar, em Niterói. As embarcações empregadas em offshore (apoio marítimo) devem possuir grande capacidade de manobra, visando posicionamento, próximo às unidades atendidas. Devido a esse fato alguns estas embarcações contam com uma gama de tecnologia em suas operações como: Hélices e lemes gêmeos (menor diâmetro na curva de giro), Bow thruster (propulsor lateral de proa), sistema de lemes Independentes (posicionamento dos lemes em qualquer ângulo), Stern thruster (propulsor lateral de popa), Passadiço e CCM (centro de controle de manobras na Praça de máquinas) computadorizadas, a possibilidade de manobra no joystick e o como já mencionado o Dynamic Position (Posicionamento Dinâmico). Alguns usam a propulsão azimutal.
TIPOS DE EMBARCAÇÕES DE APOIO MARÍTIMO
Navio de Suporte a Plataforma (PSV – Plataform Support Vessel) – embarcações que transportam óleo combustível, água potável, produtos químicos, água industrial, tubulações e ferramentas especiais.
Navio de Suplemento (SV – Supply Vessel) – navio de apoio a plataforma menor que o PSV.
Reboque e Manuseio (AHTS – Anchor Handling Tug Supply) – Embarcação que pode medir entre 60 e 80 metros de comprimento e potência (HP) de 6.000 a 20.000 atua com rebocador, manuseio de âncoras e transportes de suprimentos (tubos, água doce, óleo, lama, salmoura, cimento, peças, etc.).
Combate a Incêndio e SOS (Fire Fighting) – São basicamente embarcações que possuem bombas e canhões de incêndio com capacidade de aplicar jatos á vazão de 9.000m3 de água por hora, para atender em caso de emergência, as solicitações de socorro e incêndio em plataformas e/ou embarcações.
Estimulação de Poços (Well Estimulation Vessel) - São embarcações dotadas de “plantas” para aplicação de injeção de agentes químicos, visando monitorar e melhorar a produtividade dos poços e linhas em operação.
Lançamento de Linha (PLSV – Pipe Laying Support Vessel) – São embarcações que lançam e recolhem linhas no mar, utilizadas para conectar as plataformas a sistemas de produção de petroléo.
Passageiro (CB – Crew Boat) - Embarcação utilizada para trocas de turmas nas plataformas, incluindo embarcações de alta velocidade.
Suporte às Operações de ROV – Veículo de Operação Remota (RSV – ROV Support Vessel) – São embarcações equipadas com sistemas de posicionamento dinâmico, além de outras instalações utilizadas nas operações com veículo de operação remota.
Suporte a Mergulho (DSV – Diving Support Vessel) – São embarcações de apoio às operações de mergulho de “superfície” ou saturado, dotados de vários equipamentos especiais (sino de mergulho, câmaras de saturação, guinchos especiais etc).
Embarcação suporte a derramamento de óleo (OSRV – Oil Spill Recovery Vessel) – Utilizado no combate ao derramamento de óleo dotado de especificações que permitem trabalhar na mancha de óleo, em atmosfera onde a evaporação do petróleo produz gás natural, por isso é dotado de sistemas elétricos blindados para evitar a produção de faíscas. Possui equipamentos para aspirar o óleo derramado e armazenar num tanque a bordo. A capacidade de combater o derramamento pode ser criada num PSV ou AHTS.
Navios FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) - são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural.
No convés do navio, é instalada uma planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços.
Navios Sonda - Navio dotado de equipamentos que permitem a perfuração ou completação de um poço submarino.
OUTROS TIPOS DE EMBARCAÇÃO
Temos ainda outros tipos de embarcação que são utilizadas na industria naval:
Navios cargueiros (Cargo Ship): o mesmo que Navio de Carga. Navio mercante destinado exclusiva ou principalmente ao transporte de mercadorias e cargas, podendo transportar, no máximo 12 passageiros. Cf. Navio Misto.
Catamaran (Catamaran): embarcação caracterizada por possuir dois cascos inteiramente distintos até o convés principal, o qual é comum a ambos e serve para uni-los.
Veleiro: embarcação movida a força do vento.
Chata (Barge): embarcação com ou sem propulsão própria, com fundo chato, destinada ao transporte de granéis líquidos ou secos. Quando sem propulsão seu movimento é provido por um Rebocador ou Empurrador.
Contra torpedeiros (Destroyer): navio de combate de alta velocidade, grande mobilidade, tamanho moderado, pequena autonomia e proteção estrutural nula, cujo armamento principal é normalmente constituído de torpedos.
Corvetas (Corvette): navio de combate de 500 a 1.100 toneladas de deslocamento, boa mobilidade e velocidade moderada, destinada à patrulha anti-submarina, podendo fazer escolta de comboios em substituição ao Contra Torpedeiro-Escolta.
Cruzadores (Cruiser): navio de combate de tamanho médio, grande velocidade, proteção moderada, grande raio de ação, boa mobilidade e armamento de calibre médio e tiro rápido, destinado a efetuar explorações, coberturas, escolta de comboios (contra ataques de superfície), guerra.
Dragas (Dredger):embarcação apropriada para retirar material do fundo, em águas pouco profundas. Normalmente utilizada no interior ou na proximidade dos portos para aumentar a profundidade dos canais de acesso ou das bacias de evolução.
Empurradores (Pusher Tug): pequeno navio de grande robustez e alta potência, dispondo de uma proa de forma e construção especiais, destinado a empurrar uma Barcaça ou conjunto de Barcaças, que formam um comboio. Cf. Rebocador.
Fragatas (Frigate): navio de combate de emprego semelhante ao do Contra Torpedeiro sendo, porém, de maior porte e, normalmente, dotado com mísseis entre as suas armas.
Graneleiros (Bulk Carrier): Transporte de graneis como soja, trigo, minerais etc.
Guarda - costas (Coast Defense Ship): embarcação dotada de alta velocidade e grande mobilidade, destinada a patrulhar águas costeiras.
Navios carvoeiros (Coaler): navio apropriado, ou simplesmente usado, para transportar carvão a granel. O mesmo que Carvoeiro.
Navios de Combate (Warship): navio de guerra destinado a executar missões de combate.
Navios - Escola (Training Ship): navio destinado a prover treinamento a futuros tripulantes de navios de guerra ou mercantes.
Navios Pesqueiros (Fishing Vessel): navio especialmente aparelhado para a pesca em alto mar, podendo ou não ser dotado de câmara frigorífica para conservação do pescado. O mesmo que Navio de Pesca e Pesqueiro.
Navio Petroleiro (Oil Tanker): navio de construção especial adequado ao transporte de petróleo bruto ou refinado. O mesmo que Petroleiro.
Navios Tanque (Tanker): navio de construção especial, adequada ao transporte de carga líquida, que pode ser petróleo bruto, óleo combustível, gasolina, vinho, óleo comestível, etc.
Rebocadores (Tug, Tugboat): pequeno navio de grande robustez, alta potência de máquina e boa mobilidade, destinado a rebocar outras embarcações.
Submarinos (Submarine): navio de guerra destinado a operar submerso.
Transatlânticos: navio de passageiro de grande porte e sofisticado. Podendo atuar no próprio país ou interligando outros.
Navios portas-Container: navio para transporte de cargas em contêineres. Pode ser um full container, ou seja, transportar somente carga em containers, ou misto, transportando granéis em seus porões.
Navios Ro-Ro: Transporte de veículos.
Navios de Pesquisa: tem objetivos científicos.
Navios Quebra gelo: o nome já diz tudo.
Entre outros.
Enfim, o transporte pelo mar não é exceção da importância da pesquisa científica e sua aplicação, aqui temos seja na Navegação, sistema de Posicionamento Dinâmico, Comunicações e Maquinário o emprego da Matemática, Física, Química, Biologia além da tecnologia aero espacial que é tanto criticada por desconhecimento da sua importância.
Fontes:

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